Os cistos sinoviais representam cerca de 70% do total de tumores dos tecidos moles da mão e punho. Geralmente ligados à camada mais profunda da cápsula articular, tendão / bainha sinovial dos tendões.
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Ocorrem 3 vezes mais em mulheres e é mais comum entre a 2ª e 4ª década de vida.
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A região dorsal do punho é a mais acometida, sendo a região volar do punho acometida em apenas 20% dos casos, aproximadamente.
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Queixas mais comuns: dor, diminuição de força de preensão e alteração estética.
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Podem ter origem atraumática ou ter relação com traumas agudos e/ou microtraumas de repetição.
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O diagnóstico é baseado pelo exame físico e, se necessário, a ultrassonografia pode ser solicitada (radiografias são desnecessárias para o diagnóstico).
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Por não ter relatos de malignidade, deve ter inicialmente o tratamento não cirúrgico como escolha e, dependendo da evolução, optar pelo tratamento cirúrgico.
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Podem regredir com o repouso ou aumentar aos esforços, por manter um “canal de comunicação” entre o cisto e a articulação/tendão denominado de “pedículo”. Alguns casos, rompem espontaneamente e somem, mas a maioria tratada de forma não cirúrgica tende a voltar.
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Atualmente, o procedimento de aspiração mais infiltração com corticóide é pouco indicado, tendo em vista que em cerca de 90% dos casos, o cisto retorna após este procedimento.
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Quando tratada cirurgicamente, a recidiva é de menos de 10% e, quando ocorre, geralmente tem história de esforço precoce com o membro operado. Se o cisto “retorna” após vários meses, provavelmente é um novo cisto e não uma recidiva.
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